Avaliação em versos
Por Maria Raposo de Freitas
1º de abril, mas não é mentira
Estudo de fé e política com o Pe. Nelito!
É um sonho, encontrou um grande homem
Pra matar a nossa fome
Fome de ânimo, de palavras boas
E não é à toa, que fracos ou forte
Que cantamos viemos do Sul e do Norte.
E o coordenador Amilton
Iniciou com a leitura João 7, 1-10
É encontro não pelego, mas polêmico
O momento de Jesus agora chegou
E o nosso também, é preciso ir mais além
Se o povo é pisoteado, as políticas públicas
Que não são do nosso agrado.
E passou para apresentação
Se é Maria, se é João é de comodidade
Todos disseram o nome, só pode dizer a idade.
Ainda somos crianças, e assim queremos ser.
E a historinha do Pe. Nelito, assim começou
O Bispo da Amazônia, com suas ideias tão certinhas
Passou a história desde Abraão até Sara.
E o cacique respondeu: coçar o senhor coça bem
Mas a nossa coceira não sara.
Onde está suas coceiras, seus problemas também
Derrubar o pau sabemos, mas o que queremos saber
Onde ele vai cair, pegar o trem fé e política.
E saber pra onde ir. A coceira passa a ser dor
O povo mais pobre é que gritei
Se vai de trem ou de avião, é preciso o pé no chão
É viver a Democracia com Jesus no coração.
Se a CEBs perderam espaços, nós temos pernas e braços.
O futuro é agora, a igreja é de todos, chegou a nossa hora.
É preciso ocupar a vaguinha que existe
A nossa fé é que persiste, a política é o bem de todos.
Somos o homem que não desiste
E com o evangelho, é sua luz.
Que a luta se torna quente, e o partido de é de Jesus.
Segundo Pe. Nelito: o espetáculo das más notícias
Na bifurcação da vida, perdidos no cheque cultural
Numa economia que mata, e no olho do furacão
Rodando sem direção, mas agarrados ao vosso chão.
A crise é das mentiras, o planeta se recompõe.
Jogar fora a preguiça, é urgente essa ação!
Liberte-se da herança maldita
E com a virgem Maria, nossa vida seja bendita.
E de indignação o nosso desabafo
Cansados de engolir sapos por goela abaixo
Se a vaca foi pro brejo, é grande o nosso freio
Se o sistema é a democracia, o mundo está agora em perigo
E no outono da democracia, olhamos para o nosso umbigo
O povo não pode governar
Pra não derrotar o inimigo
O Demo está solto, a vida corre perigo.
Laós, encurralado, o chumbo foi espalhado
O popular aqui não entra, a opressão continua.
O buraco é tão profundo, quer atolar todo mundo.
E como Deus ouviu e desceu, o povo se reergueu
Arrancar de dentro de si, o nosso Faraó.
Tirar todos os medos, arrancar o grande nó.
Transfigurar nossa fé, transformar nossa terra
O mundo que é possível, seu ódio e sem guerra.
Olho, mão e pé, é que no corpo faz a integração
Se são dois: morte e vida, aonde quero ficar?
Arranque o pedaço que te mata
E assim se libertará, é como Jesus pediu:
E se você for solúvel, tua fé já diluiu.
Seja forte como a pedra, que Jesus já te pediu.
E assim disse o papa, tu vives o que você reza.
Só nasce, padece e morrem e a vida é escondida.
O trabalho que Jesus fez, em favor de toda a vida
Se colocamos a caminho é que encontramos Deus.
É indo de tribo em tribo, junto com a sua arca
Se Jesus é preso no Templo, o povo já não embarca
Somos o povo do caminho, que Deus vai acompanhar.
Sair dos templos, ir ao povo, para Deus abençoar.
A lua sem ter luz própria,
Ilumina toda terra, o reflexo é Jesus
Ser igreja em saída, ir até as periferias
No inferno de muitas vidas
Ajudar esse povo agarrar a cruz da vida
E no inferno da política, ir curando as feridas
Da vida quebrar o gesso para haver uma saída.
E após o nosso almoço saímos para estudar
Fomos divididos em quatro grupos
Vários assuntos estudados: religião, política
E a ética que não pode ficar de lado
É preciso unir Igreja, estado
Com todo povo organizado.
A participação política da Igreja à luz da fé.
Sempre ganhou o mais forte, pois estamos divididos
Mas se unir fraco com fraco, o forte será vencido.
A consciência militante foi dada por Leão XIII.
A revolução industrial a vida melhorou
A fé cristã vem do martírio
De quem sua vida nos legou.
A Encíclica Rerum Novarun
Coisas novas nos mostrou
Olhem os sinais do tempo, revolução industrial,
Organização da classe operária, emancipação da mulher
E a vida melhorou. No século XIX os cristãos
Saíram do Templo, para ver Deus nas coisas novas
Cardeal Dom Sebastião Leme observou:
Falta a bandeira da reivindicação
E o povo então arranjou.
As semanas sociais, Dom Sebastião é que criou
O Cristo Redentor foi ele que inventou
E todas as atividades sociais assim ele sonhou
E veio chegando Dom Hélder que a CNBB criou
E junto com o CELAM o Banco
Da Providência chegou
para ajudar os mais pobres, e a todos alegrou.
E o encontro continua, gente dá roça e da rua.
As orações tradicionais a minha é a tua.
E assim começou os 10 mandamentos
Sem respirar eu não vivo, sem água também.
Se gasosa ou líquida que venha! Amém!
A fé e a política é que o mundo renova.
Animados pela fé, participamos das criaturas novas.
As orações tradicionais a minha é a tua.
E assim começou os 10 mandamentos
Sem respirar eu não vivo, sem água também.
Se gasosa ou líquida que venha! Amém!
A fé e a política é que o mundo renova.
Animados pela fé, participamos das criaturas novas.
Jesus se fez escravo e assim nos salvou
Se entrarmos na forma de Jesus
Do alto renasceremos, se aguentamos a cruz.
Trabalhando fé e política, então aparece comunidade.
A fé e política é água que nos completa.
O humanitário virou monetário.
A religião do dinheiro rebenta nossos projetos.
Se entrarmos na forma de Jesus
Do alto renasceremos, se aguentamos a cruz.
Trabalhando fé e política, então aparece comunidade.
A fé e política é água que nos completa.
O humanitário virou monetário.
A religião do dinheiro rebenta nossos projetos.
E no segundo mandamento a fé é do povo.
Tratar a água e o ar e não ser contaminado.
Micróbios e bactérias que vem lá do Senado
E os pastores traficantes, te leva pra onde quer.
Usam dá fé do povo, vendem homem é mulher.
E a autonomia política, o Concílio reconhecem
Sendo autônoma, defende você, defende eu.
Tratar a água e o ar e não ser contaminado.
Micróbios e bactérias que vem lá do Senado
E os pastores traficantes, te leva pra onde quer.
Usam dá fé do povo, vendem homem é mulher.
E a autonomia política, o Concílio reconhecem
Sendo autônoma, defende você, defende eu.
Se a fé é o mapa, a política é o caminho
Na prática da vida se completa.
Andando nos movimentos é preciso ser atleta.
Tire o cloro é o sal, tudo demais
E que mata, limpe os rios e a terra
Em nome do amor, da verdade, da justiça
Sem as amarras da fé, o mundo vira cobiça.
Na prática da vida se completa.
Andando nos movimentos é preciso ser atleta.
Tire o cloro é o sal, tudo demais
E que mata, limpe os rios e a terra
Em nome do amor, da verdade, da justiça
Sem as amarras da fé, o mundo vira cobiça.
Laudato Si. Nosso grande Documento
O papa Francisco nos lembra: cuidado com o descarte.
As mudanças climáticas, o nosso grande desafio.
Cuide da água, dá terra, sejamos bons de combate.
Cure a terra, a natureza, controle a ambição, estica o fio.
Conserve as espécies e a bio diversidade.
Olhe a beleza das vida em qualquer tempo e idade.
O papa Francisco nos lembra: cuidado com o descarte.
As mudanças climáticas, o nosso grande desafio.
Cuide da água, dá terra, sejamos bons de combate.
Cure a terra, a natureza, controle a ambição, estica o fio.
Conserve as espécies e a bio diversidade.
Olhe a beleza das vida em qualquer tempo e idade.
Parabéns Maria Raposo. Você é demais! Consegue avaliar um curso em versos na hora! És uma repentista.
ResponderExcluirRita De Cássia Ambrósio falou: Seus versos são inspirados por Deus. Sábias palavras. É gostoso de ouvir.
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